![]() ![]() ![]() 28 de Junho de 2012
Número 18
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Direito e MoralNesta edição trazemos três artigos que revelam a problemática interface entre Direito e Moral. A extensão do dano moral a relações sociais privadas, como no caso do ‘abandono afetivo’ e do ‘dano moral coletivo’, demonstra que as antigas fronteiras entre a responsabilidade jurídica e a responsabilidade moral estão sendo deslocadas. Já na seara da moralidade política, o recente impeachment do presidente do Paraguai aponta para a insuficiência do texto da lei, sobretudo quando se trata de avaliar a legitimidade moral de uma ação ou decisão. Temas atuais que nos fazem pensar sobre as promessas do Estado democrático e sobre os limites do Direito para concretizá-las.
Até a próxima edição!
Núcleo ERA |
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Dano Moral Coletivo
A evolução legislativa acerca do dano moral coletivo vem reconhecendo que a lesão a um bem difuso ou coletivo corresponde a um dano não patrimonial que merece proteção judicial. |
STJ e o abandono afetivo Em decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça condenou um pai a pagar R$ 200 mil à filha por abandono afetivo. Para o STJ, as regras de responsabilidade civil devem ser interpretadas da maneira mais ampla possível, por isso não haveria porque excluir o dano no âmbito familiar dos ilícitos civis em geral. |
As regras do jogo democrático: Breve análise do caso “Fernando Lugo” O Congresso da República do Paraguai, no último dia 22 de junho, depôs o Presidente Fernando Lugo e estabeleceu seu impedimento para exercer as funções presidenciais. O julgamento político gerou discussões apaixonadas entre a imprensa regional e resposta firme dos países que compõem o Mercado Comum do Sul.
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